segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Mais uma meta mal-criada e mal-cumprida.

Pensando na minha semana de "férias", até dia 30, resolvi criar uma meta. Escreverei um texto para o blog por dia. Inspirada ou não, sobre coisas úteis ou não, mas escreverei. Ao menos durante essa semana.

E, indo contra minha mais nova meta, isso não é um texto para o blog. Não é pra ser! É pra ser só mais um post idiota e irrelevante.

Mas, com ajuda de Odin, hoje mesmo voltarei com algo menos chato e mais criativo.

Por hora, voltarei às minhas férias. Não, melhor. Por hora voltarei ao meu mundo lindo e mágico dos sonhos que não envolvem vestibulares assustadores, pânico e depressão. 

domingo, 23 de novembro de 2008

Insensato

É incrível como pessoas que um dia eram tão importantes em nossas vidas se distanciam por motivos tão claros e tão escuros. E é incrível como pode ser dolorosa essa separação em um momento, mas com o tempo essa dor some deixando apenas lembranças muitas vezes foscas.
Eu já tive, acho, todo tipo de “rompimento”. Já magoei, já fui magoada. Fiz muita merda, e aprendi muita coisa com isso. Fui perdoada, já perdoei. E, de repente, amizades que pareciam mortas, enterradas e esquecidas voltam, muitas vezes trazendo espanto. E amizades que pareciam eternas, fortes e sinceras evaporam-se ao piscar de olhos.
Pessoas que tanto me importavam, com quem eu tanto me preocupava, de repente parecem ser só mais um no meu círculo social. E sinto a reciprocidade dessa sensação.
Na verdade já me cansei dessas coisas. Cansei de me importar. Ainda me importo, me preocupo, e muito. Mas com poucos. Tenho medo de perder algumas pessoas de minha vida, e tenho medo da nostalgia que me causará lembrar de tantos momentos bons que tenho passado. Tenho medo de magoar pessoas que acredito amar, e tenho medo de ser magoada. Sei que com o tempo a dor da perda diminui bastante, chegando até a desaparecer, restando somente a saudade, em alguns casos. Aliás, quando não resta saudade ou nostalgia é triste demais. Ou por que não foi intenso e importante o bastante, ou por que restou mágoa.
Hoje mesmo, mais uma vez, essa confusão de relacionamentos me tirou o sono. Me senti muito deslocada onde eu não devia, com pessoas que convivem comigo há um bom tempo já, e que conheço (ou acho que conheço) muito bem. Já faz um tempo que me sinto desse modo nessas horas. O pior é que a pessoa que mais faz com que eu me sinta tão mal, é uma das pessoas que mais me importou por muitos anos, e uma das pessoas que mais acreditei amar. Hoje não sei mais se existe nem mesmo amizade ali. Sinto uma agressividade bem disfarçada, um rancor transparente. Isso já me doeu muito, mas acho que aprendi a me importar menos. Não nego que dói ainda. Não gosto de sentir que uma pessoa que já foi tão importante na minha vida de repente se tornou só mais uma que me despreza. Acho que o que mais me dói hoje é perceber que tenho deixado de me importar com ela, e que tem deixado de me fazer diferença o que ela acha de mim. É assustadora essa sensação, ao mesmo tempo que muito boa.
Amizades são assim. Não sei mais se existe amor. Só sei que existem pessoas pelas quais eu realmente acredito sentir isso. E sei que esse “amor” pode simplesmente sumir com o tempo, mostrando que não era amor, e sim afeição, carinho e vontade de estar presente na vida da pessoa.



Ok, existe uma pessoa cujo meu amor é inegável, inexplicável, inacreditável, invariável, inabalável e inenarrável: mãe, sem dúvidas eu te amo, e ambas sabemos que nunca haverá uma barreira que impeça esse sentimento tão puro que há entre nós. Nunca haverá um precipício nos separando.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A cada instante que se passa eu sinto o fim mais próximo. O fim do dia, da semana, do mês, do ano... da vida.

Mas antes do fim, tenho a 2ª fase da Fuvest, e agora é isso que me importa.

The End

Uma semana estudando mais do que é saudável, então uma tarde inteira de domingo focada na minha desgraça acadêmica, seguida de mais uma semanas de estudos, preparando-me para o fim.
Dói, o fim dói.

E, pra piorar minha situação, após perder sem querer uma aula de história maravilhosa, com todos meus livros e materiais presos no interior da sala, me impossibilitando de estudar, tento me acalmar com um breve jogo de paciência no computador da biblioteca e descubro que não me deixam jogar. Alguém tem uma noção da dor que isso me causou? Alguém consegue entender como minha tarde já perdida conseguiu afundar mais e mais, como numa areia movediça?

Alguma perspectiva pro meu futuro? Não, nenhuma.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Do You Have Gaps in Your Knowledge?




Where you have gaps in your knowledge:

No Gaps!

Where you don't have gaps in your knowledge:

Philosophy
Religion
Economics
Literature
History
Science
Art


Peguei no Inferno Inferior!

E as suas falhas, quais são? Descubra!

Caros leitores...

Por causa de severos pedidos, o texto "Depois de mais uma noite mal dormida...", do dia 30/10/08, está por tempo indefinido fora do ar.
Por decorrência de desentendimentos, acho necessário ressaltar mais uma vez que o texto é fictício e não retrata a minha vida pessoal. Não que eu me importe, mas aparentemente existe gente que se importa. 

Desculpem-me pelo transtorno. Desculpem-me pelo aparente descaso. Prometo em breve voltar com novos textos, novas ficções, novas idéias e novos plágios

Sei que é de difícil compreensão, mas apesar de ser uma pessoa fria e sem sentimentos, sou vestibulanda, sofro pressão e tenho menos de 2 semanas pra prova decisiva do meu ano.

Obrigada pela compreensão. Até breve.

Edit 04/08/2017: Depois de quase 10 anos, sinto que finalmente me libertei e posso ser sincera. O texto foi tirado do ar pois, apesar de ser retratado como ficção, o ex-marido da minha mãe (a.k.a meu pai), ao ler o texto, identificou a situação como a que ele nos submetia. Por mais que eu falasse que era ficção e soubesse que quem não era próximo de mim não saberia que era real, ele se enfureceu ao ler o texto, quebrou portas, objetos, por pouco não quebrou minha cabeça. Ao ler o texto ele teve sua maior surtada comigo, e fui pela primeira vez agredida fisicamente por ele (que me enforcou num momento de ódio, deixando hematomas no meu pescoço e muita dor - emocional e física). Fui obrigada a tirar o texto do ar (algum tempo depois dele ir embora eu o repostei, afinal não aceitarei nenhum modo de censura). E hoje, finalmente, me sinto capaz de assumir que sim, a história era real. E sim, eu estava certa, minha mãe não mais o amava e só esperava uma oportunidade para se separar. Essa oportunidade veio 1 ano e 4 meses depois do meu texto. 1 ano e 4 meses de muita dor e muita tortura psicológica. Pra ele, 1 ano e 4 meses de mordomia, comida servida na mesa, roupa lavada, casa limpa, bebedeira toda noite, perda total em carro (no meu, diga-se de passagem), e inúmeros outros comportamentos inaceitáveis. 

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Depois de mais uma noite mal dormida...

Ela sempre voltava pra casa. Não gostava, não queria, mas sempre voltava.
Algumas vezes, não muito raras, a princípio não se arrependia. Quando o farol de seu carro iluminava o canto abandonado e vazio onde aquele carro capenga (o qual ele dirigia com tanto orgulho) deveria estar - e não estava, já sentia um leve conforto e alguma esperança de poder finalmente ficar na sala com sua mãe, conversar e, se desse sorte, até mesmo ver um filme.
Quando ele ficava até altas horas no bar, com seus tão queridos companheiros, "amigos de verdade", ela se sentia leve, feliz e à vontade. Não pela desgraça disso tudo, mas somente pela ausência dele, o que ela tanto prezava. Claro, esses sentimentos a invadiam rodeados de culpa, e assumí-los era difícil, mas quem podia culpá-la? Tudo que queria era sua paz, e quando a tinha, se felicitava. Mesmo sabendo que no fundo preferia poder chamá-lo de pai sem sentir nojo, desprezo. E mesmo sabendo que ele iria voltar.

Ele também, sempre voltava.

Essa era a pior parte da noite. Claro, enquanto ele não aparecia, ela não desgrudava de sua mãe, aproveitava cada precioso momento a sós como se fosse único, o último, com conversas, idéias, perguntas e risadas.
E claro, quando ele voltava, bêbado e amargurado, por mais distante que ela estivesse, não conseguia desprender a atenção das conversas (as quais na maioria das vezes era muito fácil de ouvir, já que eram aos berros), sempre se assustando com o silêncio e sentindo medo. Medo da loucura daquele, dito pai, estar fora de controle. Medo de seus berros e de sua violência. Um medo maldito que a acompanhava até mesmo em seus sonhos.
Porém sabia que só sentia medo pois nunca soubera de ele ter batido em sua mãe, só sabia das coisas quebradas pela casa. Sabia que dificilmente ele tocaria um dedo nela (enquanto a loucura estivesse "controlada") e sabia que se ele ousasse, o medo que ela sentia sumiria facilmente, sendo substituído por uma ira incontrolável que definitivamente seria devastadora e descontrolada, provavelmente terminada em morte. E era por isso que tinha tanto medo.
A pior coisa de tudo isso é que ela sabia que ainda não havia como essa situação mudar. Ele não tinha pra onde ir, não tinha dinheiro e nem como se sustentar. Por enquanto continuaria em sua casa. E continuaria bebendo, gritando, xingando e quebrando coisas. Porém quanto mais tempo passava, intimamente mais ela acreditava que tudo se resolveria. Ela via que sua mãe não o amava mais, e ela sabia que tudo que faltava era tempo e dinheiro.
Então ela se contentou em, ao menos por um tempo, se empenhar somente em tirá-lo de seus sonhos, e tentar idealizar uma imagem dele longe, distante, constante e muito, muito mais amigável.
Por enquanto isso bastava.



Por enquanto.


Qualquer semelhança com fatos reais é pura coincidência. Narração meramente fictícia. E sim, uso trema e usarei até o final do ano. A lei que me impeça!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Mais um desses....

Tenho estado muito, muito deprê essa última semana. Não sei o porquê, mas gosto de culpar TPM. Dores de cabeça, cólicas, mal-humor... Típica TPM. Depressão também. Por que não?
Mas o que mais fode com tudo é minha vontade absurda de escrever e a incapacidade que tenho sentido quanto a isso. 
Coisas acontecem, pessoas passam, sons se revelam... Cada suspiro tem uma linha em um texto pré-fabricado, bem lá no fundo de meus pensamentos... Naquele lugar empoeirado e sujo, que evitamos ao máximo. Aquele mesmo lugar em que poesias já escritas e jogadas fora se auto recitam em silêncio. Naquele mesmo lugar em que guardamos palavras não ditas e rancorosas de momentos frustrados. Naquele mesmo lugar em que aquela frase tão boa e marcante está esquecida. Enfim, aquele canto do cérebro quase que ignorado, onde as melhores idéias se escondem, fingindo querer serem achadas, mas na verdade com muito medo de serem expostas. 
É, isso acontece com freqüência com minhas idéias, meus textos semi-prontos, cartas mentalmente escritas, conversas inventadas, cores misturadas, movimentos retratados, momentos visualmente fotografados... enfim, com tudo que poderia virar algo com o que se valesse a pena gastar 5, 10, 30 minutos de um dia vazio.
Gosto de culpar a TPM. "É, eu sei... não posto há dias... mas sabe, ? TPM, canseira... Quem sabe semana que vem?" Sempre funciona! Sempre. Por que abandonar um "argumento" que funciona tão bem? Hã? 
Te digo o porquê. Porque é um argumento vazio! TPM, depressão, dor... Tudo pode virar poesia. Tudo pode se transformar em arte. Talvez não seja a TPM o que me atrapalha tanto, mas sim minha incapacidade de assumir que não sou perfeita, que não sou uma máquina de escrever ambulante. Ok, talvez eu até seja, mas definitivamente nem sempre tenho papel ou tinta, e com certa freqüência sofro de teclas, letras, quebradas...
Porra, talvez seja a hora de evoluir e virar um notebook... Ou não, quem sabe comprar um não resolva meu drama? Assim, sempre que um daqueles pensamentos mentalmente escritos e organizados, prontos pra se tornarem um bom texto, virem à tona, é só digitá-los e salvá-los em um HD melhor, menos sujo e empoeirado que o meu canto sombrio cheio de idéias...
É, quem sabe...?




Esse é dedicado ao Pinto, simplesmente pelo fato de ter sido o primeiro a ler e ter me agüentado enquanto eu tinha um ataque, escrevia como uma retardada bitolada e desligava a tela do PC quando ele se aproximava, dando chiliques como "Ah, odeio que me olhem enquanto 'crio'!!!"... hehe


Edit 17/08/2017: Naquela época eu ainda não sabia, mas tudo que eu queria era um smartphone.

Vida

Tem certas coisas que simplesmente acontecem...
Tem certas coisas que não conseguimos entender...

Pro inferno com essas coisas, e "ai" de quem questionar minha capacidade de compreensão!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ficção

Olhando pela janela, nada via a não ser aqueles belos campos, com a mais linda luz que o sol, preparando-se para se por, poderia oferecer. Tudo estava calmo, as árvores e as plantações moviam-se levemente ao soprar suave da brisa.
Seu rosto estava tranqüilo e relaxado. Quem a visse, sentada à janela, somente pensaria que estava a admirar a bela paisagem. Porém sua mente estava acelerada, e pensava em muitas coisas ao mesmo tempo.
Sabia que naquele instante a ignorância predominava em algum lugar da vila. Sabia que não haveria o que fazer, e nem pra onde fugir.
Sentia medo, mas seu maior sentimento era pena daquelas pessoas ignorantes que deixavam-se levar por sua crença estúpida em um deus vingativo.
Sua consciência estava limpa. Nunca havia feito mal a ninguém, e sempre ajudou a todos que pode. Seu maior mal havia sido questionar aquela religião perversa e cultivar um amor maior pela vida que pelo deus católico.
O sol começou a se por. Em breve seria possível ver a multidão se aproximando.
Silêncio total, quebrado pela sua respiração arfante. Nenhum animal se manifestava. Estava claro que eles se aproximavam.
Poucos instantes depois já era possível ouvir os rugidos raivosos daquelas pessoas que nunca haviam demonstrado ódio por ela. Eles tinham fogo, e eram muitos. Na frente, guiando-os, vinha o dito sacerdote cristão. Gritava fervorosamente mentiras e falsos pecados, incentivando-os a avançar. Em seus gritos ele dizia que seria um pecado imperdoável deixá-la viver, e que Deus os puniria por isso.
A pena que ela sentia aumentou, e tudo que foi capaz de fazer foi soltar um suspiro que pairava entre a indignação e a piedade.
Os instantes se passavam e ela sabia que a hora se aproximava. Não havia o que fazer. Levantou-se a abriu a porta, em uma tentativa de evitar maior destruição. Voltou a sua cadeira e, com seus olhos fechados, tentou se desligar dos gritos e xingamentos. Respirando muito devagar, deixou-se levar pela energia que a dominava. Bebeu daquele liquido amargo e forte que há tantos dias preparara e deixou-se relaxar.
Segundos depois suas janelas foram quebradas e sua casa invadida. Para a decepção do povo, encontraram-na ali inconsciente. Morta? Talvez não, mas certamente sem consciência alguma do que se passava.
Obviamente isso não os impediu de queimá-la viva na fogueira já armada mas, definitivamente, a falta dos gritos agoniados tirou a maior parte do prazer que eles tinham em matar e nome de seu Deus.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

10 minutos da Revolução Francesa



Silêncio total. Os únicos sons existentes eram a respiração apreensiva do povo e os passos incertos daquele que, há tão pouco tempo, fora rei.
Ruas sujas, dia sombrio. Com um capuz preto sobre seu rosto, andava aos tropeços pelas ruas desregulares, aquelas em que nunca havia pisado. Por sinal, aquelas mesmas ruas que tanto desprezara no auge de sua arrogância e de seu poder.
Passara os últimos dias preso, esperando por seu julgamento. Agora, considerado culpado, ia à guilhotina.
Um homem corpulento ia ao seu lado, empurrando-o entre aquela multidão incrédula.
O tempo parecia não correr. Sentia que a cada passo sua vida se desfazia. Uma vida tão luxuosa, tão rica e sempre tão arrogante, agora estava a se dispersar.
Finalmente a guilhotina. Obrigaram-no a ajoelhar-se perante a Morte, obrigaram-no a posicionar-se desajeitadamente na guilhotina. Fedia, tanto a guilhotina como ele mesmo. Um cheiro que havia sentido muito nos últimos dias(ou seriam semanas, meses...?). Cheiro de morte, de podridão.

A hora chegara. A qualquer instante aquela lâmina separaria sua cabeça de seu corpo.
O frio da lâmina mal tocou sua nuca e percebeu o sangue jorrando, aquecendo seus últimos segundos de vida. Logo em seguida, já sem entender nada, sua cabeça foi levantada, exposta ao povo. A última coisa que percebeu foram rugidos de alegria.

Adaptação da narração que o professor Vínicius nos contou sobre e Revolução Francesa.
Pensei em postar junto a parte do jogo do Corinthians na última Libertadores, mas resolvi ser legal por hoje.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Enquanto isso, no cursinho...

"Uma das revoltas mais legais de todas! Não tem líder, não tem ideologia. É só raiva mesmo!"
       -   Professor João sobre Revolta Das Vacinas

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

A falta que faz

Constantemente ela se sentia vazia. Constantemente ela buscava alguém pra amar, acreditando que isso a preencheria. Diversas vezes saiu sem rumo, em busca de companhia. Diversas vezes acordou em camas desconhecidas, ao lado de homens que mal conhecia. Sempre pensava: "Será que é ele quem eu procuro?". Sempre se decepcionava: "Não, não é ele...".
Parecia que essa era uma busca impossível, e a cada homem com quem se relacionava, maior era sua frustração, a solidão e o vazio que sentia.
Depois de muito tempo ela finalmente compreendeu que não era alguém para amar que ela buscava, mas sim alguém que a amasse independente de suas histórias, de seu passado ou de seus defeitos. Logo no começo ela percebeu que isso dificultaria ainda mais a busca. Nem mesmo ela sabia se amava a si mesma, como esperar isso de outra pessoa?
Ao mesmo tempo, ela sabia que tinha vários amigos, tanto falsos quanto verdadeiros. Se eles gostavam dela, talvez não fosse impossível achar alguém que a amasse.
Desde então, com muitos homens ela dormiu, sempre tentando agradá-los, sempre tentando se convencer que mais cedo ou mais tarde encontraria a pessoa que procurava.
Muito tempo se passou, e seus métodos eram sempre os mesmos: um pouco de conversa, um pouco de álcool e, inevitavelmente, sexo.
Claro que ela fazia porque gostava de sexo, claro que ela podia transar com quem bem entendesse. Mas o que ela demorou a entender é que antes de fazer e gostar de sexo, antes de gostar de alguém, e antes de ser amada, ela precisava amar a si própria, se valorizar, para então poder se entregar verdadeiramente a alguém e receber isso de volta.
Tudo que faltava em sua vida era amor. Não pelos outros, mas por si mesma.

Simples seria

Eram palavras leves e sussurradas, como a fumaça fina de um cigarro, inalada através do trago.
Já era mais que hora daquilo ser dito, mas ainda não era hora de ser compreendido.
Compreender aquilo significava romper barreiras e ir contra a razão. Tantas coisas podiam ser facilmente ignoradas. Mas a razão? Não, não era fácil de ignorá-la. A razão é como o chão, sólido sob seus pés, o impedindo de cair. Não queria abandoná-la, mesmo sabendo que isso implicaria em demorar mais a compreender aquelas palavras doces: amo você.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Bizarro, estranho e assustador

Essa noite eu tive o sonho mais doido de toda minha vida. Não tenho tempo nem disposição pra escrever tudo, mas escreverei o bastante para ao menos arrancar um ou outro suspiro de espanto de vocês. Atenção, não se perca nesse sonho, pode nunca mais se encontrar: Msn, dinossauros, deserto, São Carlos, Pinto, Chita, Potibláblá (?), calor, álcool, mais msn, livros, homos herectus peludões, leoes, cavalos, caminhonetes que se transformavam em cavalos brancos, canibalismo, leão e macaca conversando em finlandês num elevador, Finlândia, Fuvest, aulas de geografia, livrarias, spoilers, mangás, Caio, sogra, Lucas, Mari, shopping, sorvete, estacionamento, carro e muitas, muitas outras coisas. Nem sei em que parte dessa suruba de coisas eu acordei. Só sei que me pareceu uma ótima (e longa) introdução para o texto que estou lhes devendo..
Na minha infância, muitos programas de TV eram uma desgraça, mas lembrei-me de um que merece o prêmio. Já devem ter deduzido que falo do "X-Tudo".
Comecemos pela abertura. Patético. Um X bizarro que desloca-se sobre um mapa e/ou tabuleiro "comendo" tudo e, ainda por cima, fazendo "slup"!
Conforme os instantes passavam, as coisas só pioravam. Chegava à um ponto em que o X vermelho e gigante de PVC dava broncas, supostamente tentando ensinar aquele gordo velho e estúpido. Deprimente.

Agora meu apelo: Produtores de programas infantis, "pelamordedeus", parem de usar drogas pesadas durante a produção/criação de tais programas! Olhem para a minha geração. Seres bizarros, mesclados entre "boys" babacas e "nerds" babacas. Talvez todos nós tenhamos sido inconscientemente influenciados por um X psicodelicamente grande, vermelho e, o pior, falante! Isso faz mal!
Não acreditam? Tentem então reler meu sonho. Quem sabe isso não te convence do contrário?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Eca!

Quando eu estudava no Colégio Rio Branco, diariamente eu me espantava com os adolescentes que "estudavam" lá. Não entrava na minha cabeça tanta futilidade, tanto desprezo ao conhecimento e apego ao blush ou à um relógio de brilhantes. A cada dia que se passava aquelas pessoinhas nojentas conseguiam se superar. Era como um concurso, no qual o mais babaca, materialista e ignorante ganharia. E o mais incrível é que quase todos queriam ganhar, e lutavam freneticamente pelo posto mais alto entre os patéticos burquesinhos.
Depois de mais de ano afastada dessa realidade específica, nem mais me lembrava do porquê desse nojo que eu tão intensamente sentia. Porém, agora que encontro-me diariamente no cursinho, por acaso localizado no centro burguês de Cotia, sou obrigada a conviver com esses seres desprezíveis!
Qual a graça em valorizar a ignorância, em rir de si mesmo por estar sempre repetindo os mesmos erros, sempre incapazes de aprender, pensar, raciocinar?
Deveria haver pena de morte a essas pessoas, sem brincadeiras. O mundo seria um lugar melhor pra se viver!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Não Leia!

É um vírus, vai arruinar sua vida... então eu sugiro que pare imediatamente de ler esse post. A não ser que já conheça "O Jogo".

Resume-se em algumas regras:
1 - A partir do momento que você aprende a jogar, SEMPRE está jogando.
2 - Você nunca ganha, só perde.
3 - Sempre que pensar no jogo, lembrar de sua existência, você perdeu.
4 - Quando perder, anuncie a quem está à sua volta, então eles também perderão.
5 - Após perder, você tem 30 minutos de tolerância para pensar no jogo ou falar nele, até perder novamente.

Não adianta, se você leu até aqui, agora faz parte do jogo... Sabe o que isso quer dizer? Que você perdeu!
Essa camiseta eu encontrei no ThinkGeek, e sinceramente nem li sua descrição. Mas a estampa é tão perfeita que tive que postá-la e, o pior, descrever o jogo.

Perderam!

Nada como um dia após o outro

E ela disse: "É, encheu o saco já! Tudo isso! Não é justo, não é justo, NÃO É JUSTO!"
Mas isso foi somente o que ela deixou seu corpo liberar, em sua mente muitas coisas passavam e confundiam tudo. Eram tantos pensamentos que ela mal entendia de onde surgiam. Mas uma coisa ela sabia. Sentia culpa.
Culpa é uma das piores coisas pra se sentir. Naquele momento sua vontade era sumir, desaparecer do mundo.
Todas as desgraças pareciam ser conseqüências de seus atos, todas suas atitudes pareciam erradas.
O mundo parecia estar contra ela, e se ela ao menos acreditasse em Deus, poderia dizer: "É tudo culpa sua, seu cuzão!" Mas não, nem isso. Ela sabia que a culpa era dela, e só dela.

Depois de horas tentando entender seus pensamentos confusos, esgotada ela dormiu. Acordou sem nem ao menos se lembrar o que causou o princípio da confusão, e nem mesmo sabia se havia chegado a uma conclusão. Mas acordou bem, muito bem.

domingo, 14 de setembro de 2008

E isso é um post!

Depois de semanas muito movimentadas (mentira) resolvi aparecer pra postar.






Pronto, postei!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Decisão

Essa semana eu fiz a coisa mais difícil do ano. Preencher a ficha da Fuvest.

Respirei fundo, peguei minha caneta e comecei... Escrevi em todos os espaços solicitados, menos carreira e curso. Ainda estava insegura, tinha que pensar bem.
Li, reli o manual, o guia de profissões. Pensei, pesquisei, fiz de tudo pra me decidir.
Na verdade eu já estava decidida, mas sentia um medo bizarro de escrever minha decisão na ficha e me arrepender depois.

Vários minutos se passaram eu percebi que não havia jeito, já era hora de enfrentar meu medo e me livrar desse peso.
Mais uma vez empunhei minha caneta surrada e velha, endireitei minha coluna, abri o manual do candidato nas páginas certas e pus-me a escrever a carreira escolhida. "240 - Letras". Porém por mais que eu pressionasse a ponta da caneta contra o papel, tinta nenhuma saia. Claro, meu lado supersticioso começou a resmungar "Tá vendo, não é pra você fazer esse curso! Aproveite e desista enquanto há tempo!"... Por alguns segundos eu exitei, pensei em desistir de Letras, mas por sorte minha razão voltou ao comando e disse: "Lado supersticioso, vai se fuder! Quem decide a sorte dela sou eu, e não você!". Logo em seguida minha caneta voltou a funcionar!

E o meu lado racional, muito filho da puta, resolveu sacanear mesmo o outro lado. Hoje me inscrevi na UniCamp... LETRAS!

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Um post inevitável.


Sem palavras......... Sugestão do Caio! Edição por mim! =)

Caio disse: "ótima imagem! Aliás, ela veio lá do http://nacaohibrida.com hehe ^^!"

Só pra constar!

Enquanto isso, no cursinho...

... o professor Corrêa, de geografia, falou de diversas teorias sobre impactos ambientais, aquecimento global, etc.
Duarante suas explicações, deixou bem claro que não estava falando de suas crenças ou qualquer coisa assim. Falou somente que era interessante procurar essas teorias e pensar sobre elas, afinal sabendo argumentos dos dois lados fica mais fácil criarmos idéias próprias sobre o assunto.
Comentou que muitas vezes uma latinha jogada na floresta causa um impacto ambiental menor que um "passeio ecologico" nessa mesma floresta, que pode acabar interferindo em diversos fatores, desde no solo até na vida dos seres que lá vivem.
Então umas menininhas ficaram putas! Claramente não haviam entendido o que o professor dizia, e se revoltaram de tal forma que horas mais tarde eu ainda era obrigada a ouvir seus gritinhos histéricos e revoltados sobre um assunto que, obviamente, é complexo demais pras suas cabecinhas fúteis. Alegavam firmamente que o professor faz apologia à lixo nas florestas, aquecimento global, liberação de gases e até mesmo sobre fim do mundo eu as ouvi falar.

Nesses momentos que eu penso: Cara, essa juventude me deprime!

"Qual o impacto dessa maçã? Não sei, vai que o bichinho come e se vicia?!" Frase do dia, Professor Corrêa.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Enquanto isso, no cursinho...

..."Todo processo revolucionário parte de um 'emputecimento' histórico"

Sábias palavras de um dos meus geniais professores de história.


A partir disso, o que um ditador tem que reprimir? O emputecimento! Mas como?
Com armas? Com violência? NÃO! Isso só emputece mais! Mantendo as pessoas ignorantes? Pode até funcionar, mas elas não podem ter contato com o conhecimento em momento algum, pois ter conhecimento da existência do conhecimento pode gerar pessoas ainda ignorantes e, pra piorar a situação, putas da vida!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Maldita memória!

Noite passada eu fui dormir com um texto pronto na cabeça, mas meu sono foi maior que eu.
Sonhei com o maldito texto, acordei vagamente durante a madrugada, doida pra colocá-lo no papel. Mas novamente minha cama ganhou, e voltei a dormir.

Minha canseira era tanta que perdi a hora, acordei no susto, me arrumei correndo. Até conseguir parar pra repensar no texto, algumas horas já haviam se passado.
Quando finalmente sentei ao computador, percebi que nem mesmo me lembrava do assunto sobre o qual ia escrever.
Foi mais que frustrante, mas até aí a vida é cheia de frustrações. A humanidade é cheia de frustrações.
Pra tentar compensar ao menos um pouco o tempo que perderam lendo esse texto inútil, tá aí uma tirinha que peguei no Clube da Mafalda:

Não assista, a não ser que já seja retardado!

Esse é o vídeo que um amigo (Pinto!) me enviou:




Minha sugestão sincera? Não assista.
Eu ainda não consegui ver inteiro, e sugiro que você nem tente começar.
Esse é um jogo que tá me matando!

Tentem, é legal! Me mantenham informada sobre os leveis que conseguiram!

=D

domingo, 24 de agosto de 2008

Olimpíadas

E acabaram-se as Olimpíadas desse ano.
Eu, particularmente, não sou muito fã de Olipíadas. Há uns anos eu amava Copa do Mundo, me pintava, gritava, esperneava se levássemos um gol. Mas nunca senti atração pelas Olimpíadas, nunca senti vontade em assistir ou saber os resultados. Sempre foi um tanto indiferente pra mim.
Concordo que a abertura e o encerramento normalmente são lindos, que tem muito atleta foda lá. Concordo que além de atletas, são artistas, mas nunca me animei a acompanhar.

Porém hoje, lá no Brogui, achei essas fotos muuuito boas, e talvez as Olimpíadas sejam mais interessantes do que eu pensava... Quem sabe daqui uns 4 anos eu não me empolgo, não?

Obs. Underhell curtiu a dica, pelo que parece! =D

sábado, 23 de agosto de 2008

Pimenta

Deus quando criou a pimenta pensou: "Há, sacaneei!"
Na época das grandes navegações todo europeu queria pimenta. Era a maior sensação.
"Olha cara, que legal! Arde a língua!", "Olha cara, que legal! Conserva a carne!" e assim por diante.
Pimenta realmente é um tempero interessante.
"Uma das principais características culturais das tribos indígenas que habitavam as terras brasileiras na época do descobrimento era o cultivo de pimentas. Após o descobrimento, as sementes e frutos de pimentas passaram a ser cada vez mais cultivados, disseminado entre vários povos, utilizadas de diversas formas." - Wikipédia o disse.
Para os europeus que aqui chegaram deve ter sido uma maravilha: "Uau, agora além do calor infernal dessas novas terras podemos também queimar nossas línguas com a 'bendita' pimenta!"

"A pimenta faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde. Elas provocam a liberação de endorfinas - verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca. E tem mais: as substâncias picantes das pimentas melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago." - Wikipédia again.
Pra alguém que vive com dor de cabeça e, sei lá, gastrite, pimenta é quase um santo remédio! (Ê!)
Deus quando criou a pimenta pensou [2]: "Há, sacaneei! Bem a parte picante é a que faz bem pra saúde!"

Hoje em dia é muito fácil relacionar pimenta a comida mexicana. E eu particulamente adoro!

Ontem, comendo Chili, eu e uns amigos competimos pra ver quem aguentava mais a pimenta. Eu ganhei, claro. (sou a mais macho! =D)
E isso me lembrou um episódio de Swat Kats. Quem assistia deve se lembrar que T-Bone e Razor viviam competindo em vários sentidos, e nesse episódio em especial eles competiram pra ver que aguentava comer mais pimentas... Não me lembro direito, mas sei que achei bastante engraçado... Queria rever isso no youtube... =/

Quem achar essa cena ganha um abraço! ^^

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Ufa!

Depois de nervosismo, estress, nauseas, chilique nervoso, acalmei...
E pra melhorar a situação troquei tudo isso por empolgação e felicidade!


Ufa!

Nostalgiando

Se você amava (ou ama) desenhos, decorava as aberturas e cantava junto, vai AMAR esse jogo.
São 50 aberturas diferentes, de desenhos dos anos 80/90. Ao escutar a abertura, tem que escrever o nome do desenho!
É muito divertido!
Mas prepare-se, vai sentir saudades desses tempos...

Peguei lá no Pura Mentira!

Pravda!


Uma parte de um artigo do jornal Pravda ("Mas Amanda, eu não sei russo!" Relaxem, tem a versão em português!) em relação aos recentes conflitos na Ossétia do Sul... O artigo inteiro pode ser visto aqui.

"Fiel à sua condição de servo político, o 'Presidente' neocolonial da Geórgia, Mikhail Saakashvili executou a autorização de Bush-Cheney para cometer o pior crime que o direito internacional conhece: a guerra de agressão. Mentindo descaradamente sobre uma suposta 'trégua' em Ossétia, o delinqüente político lançou, de surpresa, sua soldadesca – treinada por instrutores estadunidenses – contra a zona autônoma, onde cometeu um sem-número de crimes de lesa-humanidade contra a população civil."Eu tenho gostado muito desse jornal, um ponto de vista bem diferente do que estamos acostumados oficialmente. Percebe-se em diversos artigos algumas diferenças gramaticais do que estamos acostumados, mas damos um desconto, não? Po, os caras são russos! =D

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Déficit

Tentando escrever minhas idéias adquiridas no Inferno Inferior, descobri algo muito chocante: é mais difícil escrever textos baseando-se em textos dos outros do que criar algo completamente novo.
O blog do Caio me inspira, me empolga a ler coisas novas, visitar blogs e sites que não conheço, me faz rir, rir muito. Mas não consigo escrever sobre o que ele escreve. Me sinto plageando, não fico à vontade.
Isso pode vir a ser um problema pra esse blog. Vejo três possíveis conseqüências: falta de posts no blog por incapacidade minha, excesso de características em comum com o blog do Caio ou posts quase originais, frutos de minha criatividade.
Não tenho nem idéia de como será, então sugiro que continuem a entrar aqui, na esperança de valer à pena.

Enquanto isso, no cursinho...

... lá estava eu, ouvindo sem escutar o professor de gramática, enquanto este discursava sobre verbos, predicados e sujeitos. Às vezes eu erguia meus olhos do texto idiota que eu escrevia, dava uma olhada na lousa, fingindo interesse, e baixava novamente os olhos, como quem copia a matéria.
Então, em certas horas a falta de assunto me fazia copiar a lousa:
“Os alunos gostam muito de gramática”
Ao ler essa sentença senti-me incompreendida e tentei deixar-me levar pela minha mera e confusa imaginação, sem muito sucesso.
O professor dizia: “ ‘de gramática’ faz uma relação ao verbo transitivo indireto ‘gostam’, logo é o objeto indireto.”
“A velha deu um presente à criança”
Professor: “ ‘A velha deu’ tem sentido completo por si só?”
Classe: “Claro”

Depois dessa, desisto do texto... Vejamos a aula.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Clássico, manjado, clichê

Em um blog novo, mais cedo ou mais tarde haverá aquele post explicativo falando do nome do blog, dos planos, das idéias. Em algum momento, nesse tipo de post, há aquela piada besta que meramente esboça um sorriso no rosto do leitor e, com alguma sorte, uma piada boa e inteligente, que gere alguns risos descontraídos.
Esses são meus planos pra esse primeiro post. Todos sabemos que a primeira impressão normalmente é importante, e pode definir se você entrará novamente nesse blog ou não.
Comecemos pelo nome: Inferno Superior. Meus amigos provavelmente já entraram no Inferno Inferior, e devem ter imaginado que Inferno Superior faz referência a ele. De fato essa é a intenção inicial. Nas minhas freqüentes visitas ao blog do UnderHell (Caio para os íntimos) sinto vontade de escrever, postar, comentar escritos dele, etc. Me inspiro no Inferno Inferior.
Como estou enferrujada, não escrevo há tempos, inicialmente pretendo me basear e me apoiar no blog do Caio (sim, estou autorizada a isso!). Sabe uma criança aprendendo a andar de bicicleta? É a mesma coisa. Começarei com duas rodinhas extras, o blog dele e ele mesmo, e com o tempo vou me desprendendo de uma rodinha (o blog, provavelmente) e se tudo der certo conseguirei pedalar livremente sem a ajuda da outra rodinha (supostamente o Caio). Esses são os planos.
Idéias na verdade eu ainda não tenho. Pelo menos não originais, já que vou me apoiar no Inferno Inferior inicialmente. É, na verdade essa é a idéia, me basear nas idéias do Caio e criar então novas idéis. Uma idéia ao menos interessante, concordemos.
Eu sei que pretendia uma piada boba e uma boa, mas não vai dar. Não tem jeito, estou extremamente tímida nesse primeiro post, ainda não tenho intimidade o bastante com esse blog pra fazer piadas (excelente desculpa, não?) (não)...
E por hoje é só, pessoal.
Obs: Banner e estrutura do blog com ajuda do Caio, também. O que eu faria sem ele? u.u

EDIT 2020: O Caio é um bosta, e gostaria de ter o poder de apagar de minha existência os anos que achei que ele era meu amigo, mas infelizmente eu não posso. Então deixarei aqui registrado o quanto eu achava que ele era meu amigo, o quanto eu achava que dependia dele, como lembrança para nunca mais me permitir passar por algo assim.