quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Bizarro, estranho e assustador

Essa noite eu tive o sonho mais doido de toda minha vida. Não tenho tempo nem disposição pra escrever tudo, mas escreverei o bastante para ao menos arrancar um ou outro suspiro de espanto de vocês. Atenção, não se perca nesse sonho, pode nunca mais se encontrar: Msn, dinossauros, deserto, São Carlos, Pinto, Chita, Potibláblá (?), calor, álcool, mais msn, livros, homos herectus peludões, leoes, cavalos, caminhonetes que se transformavam em cavalos brancos, canibalismo, leão e macaca conversando em finlandês num elevador, Finlândia, Fuvest, aulas de geografia, livrarias, spoilers, mangás, Caio, sogra, Lucas, Mari, shopping, sorvete, estacionamento, carro e muitas, muitas outras coisas. Nem sei em que parte dessa suruba de coisas eu acordei. Só sei que me pareceu uma ótima (e longa) introdução para o texto que estou lhes devendo..
Na minha infância, muitos programas de TV eram uma desgraça, mas lembrei-me de um que merece o prêmio. Já devem ter deduzido que falo do "X-Tudo".
Comecemos pela abertura. Patético. Um X bizarro que desloca-se sobre um mapa e/ou tabuleiro "comendo" tudo e, ainda por cima, fazendo "slup"!
Conforme os instantes passavam, as coisas só pioravam. Chegava à um ponto em que o X vermelho e gigante de PVC dava broncas, supostamente tentando ensinar aquele gordo velho e estúpido. Deprimente.

Agora meu apelo: Produtores de programas infantis, "pelamordedeus", parem de usar drogas pesadas durante a produção/criação de tais programas! Olhem para a minha geração. Seres bizarros, mesclados entre "boys" babacas e "nerds" babacas. Talvez todos nós tenhamos sido inconscientemente influenciados por um X psicodelicamente grande, vermelho e, o pior, falante! Isso faz mal!
Não acreditam? Tentem então reler meu sonho. Quem sabe isso não te convence do contrário?

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Eca!

Quando eu estudava no Colégio Rio Branco, diariamente eu me espantava com os adolescentes que "estudavam" lá. Não entrava na minha cabeça tanta futilidade, tanto desprezo ao conhecimento e apego ao blush ou à um relógio de brilhantes. A cada dia que se passava aquelas pessoinhas nojentas conseguiam se superar. Era como um concurso, no qual o mais babaca, materialista e ignorante ganharia. E o mais incrível é que quase todos queriam ganhar, e lutavam freneticamente pelo posto mais alto entre os patéticos burquesinhos.
Depois de mais de ano afastada dessa realidade específica, nem mais me lembrava do porquê desse nojo que eu tão intensamente sentia. Porém, agora que encontro-me diariamente no cursinho, por acaso localizado no centro burguês de Cotia, sou obrigada a conviver com esses seres desprezíveis!
Qual a graça em valorizar a ignorância, em rir de si mesmo por estar sempre repetindo os mesmos erros, sempre incapazes de aprender, pensar, raciocinar?
Deveria haver pena de morte a essas pessoas, sem brincadeiras. O mundo seria um lugar melhor pra se viver!

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Não Leia!

É um vírus, vai arruinar sua vida... então eu sugiro que pare imediatamente de ler esse post. A não ser que já conheça "O Jogo".

Resume-se em algumas regras:
1 - A partir do momento que você aprende a jogar, SEMPRE está jogando.
2 - Você nunca ganha, só perde.
3 - Sempre que pensar no jogo, lembrar de sua existência, você perdeu.
4 - Quando perder, anuncie a quem está à sua volta, então eles também perderão.
5 - Após perder, você tem 30 minutos de tolerância para pensar no jogo ou falar nele, até perder novamente.

Não adianta, se você leu até aqui, agora faz parte do jogo... Sabe o que isso quer dizer? Que você perdeu!
Essa camiseta eu encontrei no ThinkGeek, e sinceramente nem li sua descrição. Mas a estampa é tão perfeita que tive que postá-la e, o pior, descrever o jogo.

Perderam!

Nada como um dia após o outro

E ela disse: "É, encheu o saco já! Tudo isso! Não é justo, não é justo, NÃO É JUSTO!"
Mas isso foi somente o que ela deixou seu corpo liberar, em sua mente muitas coisas passavam e confundiam tudo. Eram tantos pensamentos que ela mal entendia de onde surgiam. Mas uma coisa ela sabia. Sentia culpa.
Culpa é uma das piores coisas pra se sentir. Naquele momento sua vontade era sumir, desaparecer do mundo.
Todas as desgraças pareciam ser conseqüências de seus atos, todas suas atitudes pareciam erradas.
O mundo parecia estar contra ela, e se ela ao menos acreditasse em Deus, poderia dizer: "É tudo culpa sua, seu cuzão!" Mas não, nem isso. Ela sabia que a culpa era dela, e só dela.

Depois de horas tentando entender seus pensamentos confusos, esgotada ela dormiu. Acordou sem nem ao menos se lembrar o que causou o princípio da confusão, e nem mesmo sabia se havia chegado a uma conclusão. Mas acordou bem, muito bem.

domingo, 14 de setembro de 2008

E isso é um post!

Depois de semanas muito movimentadas (mentira) resolvi aparecer pra postar.






Pronto, postei!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Decisão

Essa semana eu fiz a coisa mais difícil do ano. Preencher a ficha da Fuvest.

Respirei fundo, peguei minha caneta e comecei... Escrevi em todos os espaços solicitados, menos carreira e curso. Ainda estava insegura, tinha que pensar bem.
Li, reli o manual, o guia de profissões. Pensei, pesquisei, fiz de tudo pra me decidir.
Na verdade eu já estava decidida, mas sentia um medo bizarro de escrever minha decisão na ficha e me arrepender depois.

Vários minutos se passaram eu percebi que não havia jeito, já era hora de enfrentar meu medo e me livrar desse peso.
Mais uma vez empunhei minha caneta surrada e velha, endireitei minha coluna, abri o manual do candidato nas páginas certas e pus-me a escrever a carreira escolhida. "240 - Letras". Porém por mais que eu pressionasse a ponta da caneta contra o papel, tinta nenhuma saia. Claro, meu lado supersticioso começou a resmungar "Tá vendo, não é pra você fazer esse curso! Aproveite e desista enquanto há tempo!"... Por alguns segundos eu exitei, pensei em desistir de Letras, mas por sorte minha razão voltou ao comando e disse: "Lado supersticioso, vai se fuder! Quem decide a sorte dela sou eu, e não você!". Logo em seguida minha caneta voltou a funcionar!

E o meu lado racional, muito filho da puta, resolveu sacanear mesmo o outro lado. Hoje me inscrevi na UniCamp... LETRAS!