segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Mais uma meta mal-criada e mal-cumprida.

Pensando na minha semana de "férias", até dia 30, resolvi criar uma meta. Escreverei um texto para o blog por dia. Inspirada ou não, sobre coisas úteis ou não, mas escreverei. Ao menos durante essa semana.

E, indo contra minha mais nova meta, isso não é um texto para o blog. Não é pra ser! É pra ser só mais um post idiota e irrelevante.

Mas, com ajuda de Odin, hoje mesmo voltarei com algo menos chato e mais criativo.

Por hora, voltarei às minhas férias. Não, melhor. Por hora voltarei ao meu mundo lindo e mágico dos sonhos que não envolvem vestibulares assustadores, pânico e depressão. 

domingo, 23 de novembro de 2008

Insensato

É incrível como pessoas que um dia eram tão importantes em nossas vidas se distanciam por motivos tão claros e tão escuros. E é incrível como pode ser dolorosa essa separação em um momento, mas com o tempo essa dor some deixando apenas lembranças muitas vezes foscas.
Eu já tive, acho, todo tipo de “rompimento”. Já magoei, já fui magoada. Fiz muita merda, e aprendi muita coisa com isso. Fui perdoada, já perdoei. E, de repente, amizades que pareciam mortas, enterradas e esquecidas voltam, muitas vezes trazendo espanto. E amizades que pareciam eternas, fortes e sinceras evaporam-se ao piscar de olhos.
Pessoas que tanto me importavam, com quem eu tanto me preocupava, de repente parecem ser só mais um no meu círculo social. E sinto a reciprocidade dessa sensação.
Na verdade já me cansei dessas coisas. Cansei de me importar. Ainda me importo, me preocupo, e muito. Mas com poucos. Tenho medo de perder algumas pessoas de minha vida, e tenho medo da nostalgia que me causará lembrar de tantos momentos bons que tenho passado. Tenho medo de magoar pessoas que acredito amar, e tenho medo de ser magoada. Sei que com o tempo a dor da perda diminui bastante, chegando até a desaparecer, restando somente a saudade, em alguns casos. Aliás, quando não resta saudade ou nostalgia é triste demais. Ou por que não foi intenso e importante o bastante, ou por que restou mágoa.
Hoje mesmo, mais uma vez, essa confusão de relacionamentos me tirou o sono. Me senti muito deslocada onde eu não devia, com pessoas que convivem comigo há um bom tempo já, e que conheço (ou acho que conheço) muito bem. Já faz um tempo que me sinto desse modo nessas horas. O pior é que a pessoa que mais faz com que eu me sinta tão mal, é uma das pessoas que mais me importou por muitos anos, e uma das pessoas que mais acreditei amar. Hoje não sei mais se existe nem mesmo amizade ali. Sinto uma agressividade bem disfarçada, um rancor transparente. Isso já me doeu muito, mas acho que aprendi a me importar menos. Não nego que dói ainda. Não gosto de sentir que uma pessoa que já foi tão importante na minha vida de repente se tornou só mais uma que me despreza. Acho que o que mais me dói hoje é perceber que tenho deixado de me importar com ela, e que tem deixado de me fazer diferença o que ela acha de mim. É assustadora essa sensação, ao mesmo tempo que muito boa.
Amizades são assim. Não sei mais se existe amor. Só sei que existem pessoas pelas quais eu realmente acredito sentir isso. E sei que esse “amor” pode simplesmente sumir com o tempo, mostrando que não era amor, e sim afeição, carinho e vontade de estar presente na vida da pessoa.



Ok, existe uma pessoa cujo meu amor é inegável, inexplicável, inacreditável, invariável, inabalável e inenarrável: mãe, sem dúvidas eu te amo, e ambas sabemos que nunca haverá uma barreira que impeça esse sentimento tão puro que há entre nós. Nunca haverá um precipício nos separando.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A cada instante que se passa eu sinto o fim mais próximo. O fim do dia, da semana, do mês, do ano... da vida.

Mas antes do fim, tenho a 2ª fase da Fuvest, e agora é isso que me importa.

The End

Uma semana estudando mais do que é saudável, então uma tarde inteira de domingo focada na minha desgraça acadêmica, seguida de mais uma semanas de estudos, preparando-me para o fim.
Dói, o fim dói.

E, pra piorar minha situação, após perder sem querer uma aula de história maravilhosa, com todos meus livros e materiais presos no interior da sala, me impossibilitando de estudar, tento me acalmar com um breve jogo de paciência no computador da biblioteca e descubro que não me deixam jogar. Alguém tem uma noção da dor que isso me causou? Alguém consegue entender como minha tarde já perdida conseguiu afundar mais e mais, como numa areia movediça?

Alguma perspectiva pro meu futuro? Não, nenhuma.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Do You Have Gaps in Your Knowledge?




Where you have gaps in your knowledge:

No Gaps!

Where you don't have gaps in your knowledge:

Philosophy
Religion
Economics
Literature
History
Science
Art


Peguei no Inferno Inferior!

E as suas falhas, quais são? Descubra!

Caros leitores...

Por causa de severos pedidos, o texto "Depois de mais uma noite mal dormida...", do dia 30/10/08, está por tempo indefinido fora do ar.
Por decorrência de desentendimentos, acho necessário ressaltar mais uma vez que o texto é fictício e não retrata a minha vida pessoal. Não que eu me importe, mas aparentemente existe gente que se importa. 

Desculpem-me pelo transtorno. Desculpem-me pelo aparente descaso. Prometo em breve voltar com novos textos, novas ficções, novas idéias e novos plágios

Sei que é de difícil compreensão, mas apesar de ser uma pessoa fria e sem sentimentos, sou vestibulanda, sofro pressão e tenho menos de 2 semanas pra prova decisiva do meu ano.

Obrigada pela compreensão. Até breve.

Edit 04/08/2017: Depois de quase 10 anos, sinto que finalmente me libertei e posso ser sincera. O texto foi tirado do ar pois, apesar de ser retratado como ficção, o ex-marido da minha mãe (a.k.a meu pai), ao ler o texto, identificou a situação como a que ele nos submetia. Por mais que eu falasse que era ficção e soubesse que quem não era próximo de mim não saberia que era real, ele se enfureceu ao ler o texto, quebrou portas, objetos, por pouco não quebrou minha cabeça. Ao ler o texto ele teve sua maior surtada comigo, e fui pela primeira vez agredida fisicamente por ele (que me enforcou num momento de ódio, deixando hematomas no meu pescoço e muita dor - emocional e física). Fui obrigada a tirar o texto do ar (algum tempo depois dele ir embora eu o repostei, afinal não aceitarei nenhum modo de censura). E hoje, finalmente, me sinto capaz de assumir que sim, a história era real. E sim, eu estava certa, minha mãe não mais o amava e só esperava uma oportunidade para se separar. Essa oportunidade veio 1 ano e 4 meses depois do meu texto. 1 ano e 4 meses de muita dor e muita tortura psicológica. Pra ele, 1 ano e 4 meses de mordomia, comida servida na mesa, roupa lavada, casa limpa, bebedeira toda noite, perda total em carro (no meu, diga-se de passagem), e inúmeros outros comportamentos inaceitáveis.