...E então o tempo passou tão rápido que ele nem se deu conta dos fios brancos em seus cabelos. E assim foi vivendo, sofrendo, sendo. Até que não mais. Podia ter gostado de viver, podia ter aprendido, podia ter amado, podia ter aproveitado. Mas não. Diante de seus olhos frios, sua vida passou, e então, se esgotou. Agora seu corpo em decomposição nada mais pensa, nada mais sente, nada mais vive. Só fede.
21 de abril de 2008
sábado, 10 de março de 2018
quinta-feira, 8 de março de 2018
Faculdade
Amigos recém formados, universitários ou prestes a se formar. O assunto mais comum em nosso grupo é simplesmente o assunto que mais temo, que me assombra diariamente. Ao pensar nisso minha vontade é sumir, e sumida me manter. Não gosto do futuro, não gosto da idéia de tomar decisões tão importantes. Não gosto nem mesmo de escolher que filme assistir numa quarta-feira. Talvez eu dê mais importância do que mereça, mas sinto essa cobrança no mais profundo de minha alma, uma cobrança interior. Minha insegurança continua me lembrando que não importa o que eu decida, não vou ser o bastante. Porém minha arrogância e meu orgulho querem mais. Não agüento isso. Não por mais tempo. Medo, sinto muito medo.
12 de maio 2008
12 de maio 2008
quarta-feira, 7 de março de 2018
Mais um dia escuro
Jogado na escuridão.
Perdido no vazio.
Seu carma é a solidão,
Nada além disso ele sentiu.
Inúmeras vozes a chamar,
Mas nada ele ouvia,
Diversos gritos a ecoar.
E nada ele sabia.
Um sentimento doído.
Uma luta desesperada.
Um amor perdido,
Que dor que causava
Logo essa dor passou.
Amor dói mas logo some.
Mas a saudade apertou,
E por dentro lhe consome
Mais uma vez então
Dele a tristeza se apoderou
Tudo aquilo foi em vão
E pro escuro ele voltou
Talvez tenha apodrecido.
Não, não morreu.
Talvez tenha morrido.
Com certeza apodreceu.
O remorso não lhe matou,
Mas putrificou sua alma
A dor que ele causou
Não mais lhe acalma
24 de abril de 2008
Perdido no vazio.
Seu carma é a solidão,
Nada além disso ele sentiu.
Inúmeras vozes a chamar,
Mas nada ele ouvia,
Diversos gritos a ecoar.
E nada ele sabia.
Um sentimento doído.
Uma luta desesperada.
Um amor perdido,
Que dor que causava
Logo essa dor passou.
Amor dói mas logo some.
Mas a saudade apertou,
E por dentro lhe consome
Mais uma vez então
Dele a tristeza se apoderou
Tudo aquilo foi em vão
E pro escuro ele voltou
Talvez tenha apodrecido.
Não, não morreu.
Talvez tenha morrido.
Com certeza apodreceu.
O remorso não lhe matou,
Mas putrificou sua alma
A dor que ele causou
Não mais lhe acalma
24 de abril de 2008
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