segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Nada como um dia após o outro

E ela disse: "É, encheu o saco já! Tudo isso! Não é justo, não é justo, NÃO É JUSTO!"
Mas isso foi somente o que ela deixou seu corpo liberar, em sua mente muitas coisas passavam e confundiam tudo. Eram tantos pensamentos que ela mal entendia de onde surgiam. Mas uma coisa ela sabia. Sentia culpa.
Culpa é uma das piores coisas pra se sentir. Naquele momento sua vontade era sumir, desaparecer do mundo.
Todas as desgraças pareciam ser conseqüências de seus atos, todas suas atitudes pareciam erradas.
O mundo parecia estar contra ela, e se ela ao menos acreditasse em Deus, poderia dizer: "É tudo culpa sua, seu cuzão!" Mas não, nem isso. Ela sabia que a culpa era dela, e só dela.

Depois de horas tentando entender seus pensamentos confusos, esgotada ela dormiu. Acordou sem nem ao menos se lembrar o que causou o princípio da confusão, e nem mesmo sabia se havia chegado a uma conclusão. Mas acordou bem, muito bem.

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